terça-feira, 22 de março de 2016

3--Teoria do Eco histórico

                                                               Capítulo 3

              O objetivo deste capítulo não é fazer um relato histórico ,mas sim uma abordagem necessária e suficiente para a transmissão da mensagem.

Ao longo de toda a historia da humanidade verifica-se a repetição de certos  factos históricos.
As descobertas relevantes para o conhecimento ,as invenções,as guerras ,invasões e reconciliamentos, ascensão e queda de grandes civilizações,grandes empreendimentos como as descobertas marítimas,    etc,etc, .
São tantos os factos que seria cansativo enumerar todos mas para compreensão da ideia estes são suficientes.
Agora surge uma pergunta !Como pode a análise da  sequência de fatos históricos contribuir para expor a teoria da repetição?
Contribui e muito senão vejamos ; nos primórdios da civilização humana o intervalo de tempo entre um facto e outro era de tal maneira longo que as referencias no tempo se perderam.
Se compararmos a evolução a uma onda imaginária crescente em frequência e amplitude , veríamos essa onda em deslocamento de  uma zona do planeta para outra á medida que as civilizações vão evoluindo e sendo outras absorvidas por ela , cada vez mais rapidamente e com maiores efeitos.  
À medida que a  civilização evolui os factos vão sendo comprimidos no tempo e alongados em numero, mas verifica-se existir certas semelhanças de motivos sob situações e condições diferentes, entre determinados fatos.
Isto sugere que a historia e as necessidades da espécie se repete.
Um exemplo são as guerras, comum a todas as formas de vida, sempre aconteceram, e estão a acontecer  neste momento,só que com uma grande diferença!
As primeiras guerras duravam bastante tempo e o espaço entre guerras também era dilatado, consoante avançamos no tempo tornam-se mais frequentes, mais rápidas e mais destruidoras.
Neste momento já é difícil distinguir quando começam ou quando terminam, tal a rapidez com que se iniciam.
As descobertas cientificas e tecnológicas são outro exemplo.
Nos primórdios da civilização primeiro que surgisse uma invenção ou descoberta, passava milênios,à medida que se foram juntando os avanços científicos, assim a rapidez das invenções e descobertas aumentou, a tal ponto que a ciência já ultrapassou a capacidade de compreensão da grande maioria dos humanos.
Esta repetição sugere uma espiral.  
 
(continuação no próximo capítulo)
              

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